11 abril 2009

das cartas poéticas intermináveis

é como uma febre: pois se apodera de meu ser, repleto de intensidade nada moderada. tamanha glória é ter por perto, pois sei que não posso impedir que me devore. a vontade é estar por toda vida, entregue ao pacto de desejo e amorosidade. é como uma febre: queima meu corpo e minha alma torna-se capaz de transcender vontades. o que parece ser: queima dentro e fora de mim, o clamor é puro amor! é puro amor! é como não segurar o instinto: o que está contido é pura carne vibrando a outra carne, o corpo pede a não ausência da paixão - e isso é quebrar as regras da formalidade, afinal quando se ama a febre de paixão: tudo é possível perante a carne e a alma.

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