21 abril 2009

das cartas dentro do quarto

então, todo fetiche é proporcional ao que desejo: o pacto é ternura, mas tem forte poder em mim. te quero assim todo despido, todo voraz, todo real. então, estou entregue aos seus comandos e faço o que manda. quer meu corpo? quero sua alma na minha, colada e sem interrupções do ato.

quero que exerça sua selvageria sobre mim, impere seus sentidos desde já!

então, permaneço deitado a sua disposição. não tenho meu corpo cansado, na cama mesmo eu concebo gemidos intermináveis ao pé do seu ouvido: amplamente submisso aos seus pedidos. sentimental sou, porém ainda mais sexualizado. a sensualidade é incenso no ambiente a dois. o pacto? ter no beijo a doçura da saliva que é puro suor mesclado de tesões absolutos. então, quero mais.

11 abril 2009

das cartas poéticas intermináveis

é como uma febre: pois se apodera de meu ser, repleto de intensidade nada moderada. tamanha glória é ter por perto, pois sei que não posso impedir que me devore. a vontade é estar por toda vida, entregue ao pacto de desejo e amorosidade. é como uma febre: queima meu corpo e minha alma torna-se capaz de transcender vontades. o que parece ser: queima dentro e fora de mim, o clamor é puro amor! é puro amor! é como não segurar o instinto: o que está contido é pura carne vibrando a outra carne, o corpo pede a não ausência da paixão - e isso é quebrar as regras da formalidade, afinal quando se ama a febre de paixão: tudo é possível perante a carne e a alma.

10 abril 2009

das cartas secretas

por ter assim toda a medida da paixão, eu me perco em últimos pensamentos relaxando a atenção. por ter assim a medida da sensualidade, posso conquistar você pra mim incondicionalmente. por ter assim a medida da verdade: o contexto é amar para ser amado, resolução prática.

medida
de
amar
você?